A música

Com as minhas raízes, que misturam uma enorme herança na música erudita com a alegria dos batuques, do pandeiro, do samba, não dava outra. A música faria naturalmente parte da minha vida. E faz. Quem não se lembra da música que eu ganhei ainda na barriga da mamãe, do papai já me mostrando os clássicos enquanto eu mal podia segurar qualquer instrumento que fosse, dos meus primeiros acordes no violão, ou das minhas primeiras composições?

Música nunca faltou e, conforme eu vou crescendo, minha relação com ela deixa de ser passiva e eu vou botando a mão em tudo que acho pela frente que possa fazer algum barulho. Umas panelas e um pote de plástico bastam pras minhas jam sessions com a mamãe. Os vizinhos já se acostumaram, acredito eu.

E na Romênia o batuque ganha força através dos amigos do Cercul întreg. Tio Adi Batuque, por exemplo, me mostra todo sábado um pouco do que se pode fazer com um tambor.

https://vimeo.com/242436454

E com música não tem preconceito. Dada a oportunidade, até o repertório do “cantor de churrascaria” eu vou explorando.

Mas eu gosto mesmo é da música das ruas, seja do blues na Luís de Camões em Lisboa…

Ou dos senhores que animaram uma das nossas noites em Constanța.

 

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